O projeto Boa Energia Solar tem permitido que famílias paulistas de baixa renda recebam sistemas eficientes através da instalação de equipamentos que aquecem a água pela energia do sol. Até o momento 600 famílias já foram beneficiadas pelo programa.
Idealizado pela distribuidora de eletricidade EDP Bandeirante, em parceria com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), o projeto não leva apenas a tecnologia às comunidades, mas se baseia também em trabalhos de conscientização, para aumentar a eficiência energética das residências.
“Não adiantaria substituir os chuveiros elétricos por equipamentos ‘inteligentes’ e doar kits com lâmpadas fluorescentes e outros materiais que permitem a redução do consumo, se os próprios moradores não passassem a consumir energia de uma forma diferente, mais consciente, evitando desperdícios”, explicou Marcos Scarpa, executivo da EDP Bandeirantes, em declaração ao Economídia.
De acordo com o representante da distribuidora elétrica, o trabalho resultou na economia de 25% a 30% na conta de luz dos beneficiados. O objetivo é expandir o acesso aos sistemas do Boa Energia Solar a cinco mil pessoas. Scarpa também explica que, com o tempo, a economia dessas famílias deve ser ainda maior, já que as companhias de energia elétrica tendem a implantar tarifas mais altas para reduzir o consumo, principalmente no horário de pico.
O projeto iniciado pela EDP Bandeirantes também deve servir de modelo para que outras empresas responsáveis pelas redes de energia de São Paulo e do Brasil apliquem iniciativas semelhantes nas regiões em que atuam. A CDHU já decidiu aplicar o uso de chuveiros inteligentes que utilizam o aquecimento solar e outros equipamentos disponibilizados pelo projeto em todas as novas construções. Com informações do Economídia.
Redação CicloVivo
5 de novembro de 2012
22 de outubro de 2012
A verdade por trás das sacolas plásticas.
As leis aplicadas em diversas cidades brasileiras contra o uso das sacolas plásticas levantaram uma série de questionamentos por parte dos consumidores e abriram caminho para o mercado publicitário.
Os usuários, que há muitos anos reaproveitavam as sacolas plásticas distribuídas gratuitamente nos supermercados como sacos de lixo, se perguntam quais são as alternativas plausíveis para o descarte de resíduos, diante das constantes proibições.
Parte da indústria se aproveitou dessa dúvida para vender a ideia de que as sacolas oxibiodegradáveis ou biodegradáveis são opções mais ecológicas para substituir as sacolas plásticas tradicionais. No entanto, especialistas alertam que nem sempre a imagem vendida condiz com a realidade.
Sacolas Oxibiodegradáveis
As oxibiodegradáveis, por exemplo, ainda são alvos de estudos, pois sua eficiência é considerada “obscura”. Essa falta de comprovações motivou o ex-governador de São Paulo José Serra a vetar um projeto de lei que tornava o uso desse produto obrigatório, para substituir os modelos tradicionais. Além disso, diversos especialistas se mostram contra a utilização das sacolas oxibiodegradáveis.
O projeto “Fotodegradação e fotoestabilização de blendas e compostos poliméricos”, do professor Guilherme José Macedo Fechine (Universidade Mackenzie), mostra que apesar de se decompor em micropartículas, este tipo de plástico não é consumido por fungos, bactérias ou protozoários, uma das características essenciais para garantir que os resíduos realmente serão eliminados do ambiente.
A mesma opinião é compartilhada pelo especialista norte-americano Joseph Greene, que realizou o estudo responsável por impedir que a Califórnia adotasse o plástico oxibiodegradável. A pesquisa mostra que esses resíduos não se desintegram, apenas se tornam invisíveis aos olhos.
Segundo Fechine, a única diferença entre o polímero oxibiodegradável e o comum é o tempo de fragmentação, menor no primeiro caso. Mas, em termos ambientais não existe benefício algum.
Sacolas Biodegradáveis
A palavra biodegradável também tem se tornado marca registrada nos carimbos das sacolas plásticas. Na maioria dos casos, ela exerce apenas uma função publicitária, para vender a imagem de que o item é ecológico.
Segundo o Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), os materiais realmente biodegradáveis são aqueles provenientes de fontes naturais, capazes de ser totalmente consumidos por microorganismos e que se degradam em até 180 dias.
O Instituto alerta também para os perigos dessas propagandas, que distorcem o impacto real dos materiais no meio ambiente e que dessa forma incentivam o consumidor a não buscar alternativas para os resíduos que produz.
Soluções
O uso das sacolas plásticas deve ser motivo de constante preocupação entre os consumidores, que precisam ser incentivados a criar essa consciência ecológica. As novas legislações, que seguem modelos já aplicados em outros países, são uma das maneiras de fazer o consumidor refletir, mesmo que forçadamente, sobre os impactos das sacolas plásticas no meio ambiente.
As duas alternativas apresentadas, oxibiodegradáveis e biodegradáveis, já foram cogitadas como possíveis soluções, mas hoje se sabe que resolver esse problema não é uma tarefa simples.
Por isso, a melhor solução que pode existir é dizer não às sacolas plásticas. Nos casos em que o uso for inevitável e extremamente necessário, elas podem ser reutilizadas para originar outros produtos, através de técnicas artesanais, ou então, devem ser encaminhadas à reciclagem. Mesmo assim, é preciso lembrar que a reciclagem dos sacos plásticos ainda é pouco atraente para o mercado devido aos altos custos do processo. Uma das alternativas é optar pelos saquinhos feitos de jornal para o lixo seco e utilizar composteiras caseiras no caso do lixo orgânico. Lembre sempre dos 3Rs: reduzir, reutilizar e reciclar.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo
Parte da indústria se aproveitou dessa dúvida para vender a ideia de que as sacolas oxibiodegradáveis ou biodegradáveis são opções mais ecológicas para substituir as sacolas plásticas tradicionais. No entanto, especialistas alertam que nem sempre a imagem vendida condiz com a realidade.
Sacolas Oxibiodegradáveis
As oxibiodegradáveis, por exemplo, ainda são alvos de estudos, pois sua eficiência é considerada “obscura”. Essa falta de comprovações motivou o ex-governador de São Paulo José Serra a vetar um projeto de lei que tornava o uso desse produto obrigatório, para substituir os modelos tradicionais. Além disso, diversos especialistas se mostram contra a utilização das sacolas oxibiodegradáveis.
O projeto “Fotodegradação e fotoestabilização de blendas e compostos poliméricos”, do professor Guilherme José Macedo Fechine (Universidade Mackenzie), mostra que apesar de se decompor em micropartículas, este tipo de plástico não é consumido por fungos, bactérias ou protozoários, uma das características essenciais para garantir que os resíduos realmente serão eliminados do ambiente.
A mesma opinião é compartilhada pelo especialista norte-americano Joseph Greene, que realizou o estudo responsável por impedir que a Califórnia adotasse o plástico oxibiodegradável. A pesquisa mostra que esses resíduos não se desintegram, apenas se tornam invisíveis aos olhos.
Segundo Fechine, a única diferença entre o polímero oxibiodegradável e o comum é o tempo de fragmentação, menor no primeiro caso. Mas, em termos ambientais não existe benefício algum.
Sacolas Biodegradáveis
A palavra biodegradável também tem se tornado marca registrada nos carimbos das sacolas plásticas. Na maioria dos casos, ela exerce apenas uma função publicitária, para vender a imagem de que o item é ecológico.
Segundo o Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), os materiais realmente biodegradáveis são aqueles provenientes de fontes naturais, capazes de ser totalmente consumidos por microorganismos e que se degradam em até 180 dias.
O Instituto alerta também para os perigos dessas propagandas, que distorcem o impacto real dos materiais no meio ambiente e que dessa forma incentivam o consumidor a não buscar alternativas para os resíduos que produz.
Soluções
O uso das sacolas plásticas deve ser motivo de constante preocupação entre os consumidores, que precisam ser incentivados a criar essa consciência ecológica. As novas legislações, que seguem modelos já aplicados em outros países, são uma das maneiras de fazer o consumidor refletir, mesmo que forçadamente, sobre os impactos das sacolas plásticas no meio ambiente.
As duas alternativas apresentadas, oxibiodegradáveis e biodegradáveis, já foram cogitadas como possíveis soluções, mas hoje se sabe que resolver esse problema não é uma tarefa simples.
Por isso, a melhor solução que pode existir é dizer não às sacolas plásticas. Nos casos em que o uso for inevitável e extremamente necessário, elas podem ser reutilizadas para originar outros produtos, através de técnicas artesanais, ou então, devem ser encaminhadas à reciclagem. Mesmo assim, é preciso lembrar que a reciclagem dos sacos plásticos ainda é pouco atraente para o mercado devido aos altos custos do processo. Uma das alternativas é optar pelos saquinhos feitos de jornal para o lixo seco e utilizar composteiras caseiras no caso do lixo orgânico. Lembre sempre dos 3Rs: reduzir, reutilizar e reciclar.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo
Desafio Sebrae incentiva a sustentabilidade nos negócios.
O Desafio Sebrae deste ano pretende incentivar ainda mais os negócios sustentáveis. A proposta é de que os participantes, principalmente jovens universitários, administrem uma fábrica de bicicletas, de maneira responsável ambiental e socialmente.
O tema foi escolhido porque as bicicletas são produtos interessantes para o jogo, mas também po
r ser um meio de transporte ecologicamente correto.
“A ideia é fazer a diferença. Faça o Desafio Sebrae”, com esse tema o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) pretende mostrar que as ações individuais podem trazer grandes benefícios coletivos.
Para alcançar cada vez mais estudantes e chegar ao alvo de 150 mil participantes a instituição contará com o apoio de professores e ações publicitárias divulgadas em TVs, revistas segmentadas e redes sociais.
“Estreitar a relação com as universidades é fundamental para que elas percebam como o empreendedorismo é importante. Vamos pensar em novas propostas para ampliar cada vez mais o alcance do Desafio Sebrae”, explicou a gerente de Capacitação Empresarial do Sebrae, Mirela Malvestiti.
A ação colabora para disseminar ainda mais a importância da sustentabilidade estar presente na gestão dos negócios, para que os benefícios sejam sentidos em todas as áreas, desde o empresário até a comunidade que está no entorno das companhias.
As inscrições podem ser feitas pelo site do Sebrae www.desafio.sebrae.com.br a partir desta quarta-feira (6). Com informações do PEGN.
Heineken é escolhida pela ONU para participar do Pacto Global LEAD.
Durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, realizado na semana passada, Jean-François van Boxmeer, Presidente do Conselho Executivo e CEO da Heineken NV, Ban Ki-moon, Secretário-Geral da ONU, e outros CEOs de importantes empresas internacionais se reuniram para o lançamento do Pacto Global LEAD, da Organização das Naçõe
s Unidas (United Nation Global Compact LEAD). Esta nova plataforma criada pelo Pacto Global da ONU foi estabelecida para definir um novo marco para a sustentabilidade corporativa.
A Heineken é uma das 54 empresas convidadas pela ONU para estabelecer um compromisso para implementar o "Modelo de Liderança em Sustentabilidade Corporativa", que é um roteiro de ações para alcançar uma melhor sustentabilidade.
"A Heineken está orgulhosa de ter sido convidada a ser uma das participantes do Pacto Global LEAD", disse Jean-François van Boxmeer. "Isso reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e nos fornece ferramentas adicionais, marcos e redes de contatos que irão apoiar a prestação de nossa estratégia de sustentabilidade em todo o mundo, o “Brewing a Better Future”.
"Brewing a Better Future" é uma iniciativa de sustentabilidade de longo prazo da Heineken. Os 23 programas integrados que compõem o foco da iniciativa têm como objetivo melhorar o impacto ambiental das marcas e negócios da Heineken, capacitar as pessoas e as comunidades em que a empresa opera e impactar positivamente o papel da cerveja na sociedade. Dentre os compromissos que a companhia tem se comprometido para contribuir com a sustentabilidade são:
*Até 2020 - redução de emissões (direta e indireta) de CO2 específicas em cervejarias em pelo menos 40% e redução em consumo específico de água em pelo menos 25%;
* Aumentar para 20 milhões de euros o financiamento para a Fundação Heineken África;
Expandir o abastecimento local de matérias-primas na África para 60% até 2020;
*
Redução contínua da pegada de carbono produzida por nossas marcas;
Até 2015, garantir que todos os mercados tenham uma parceria que ajudará a empresa a desempenhar o seu papel na redução do abuso de álcool;
*Até 2015, para todas as empresas de propriedade majoritária, ter um plano de sustentabilidade e informar publicamente sobre o seu progresso e comprometimento.
Entre no link abaixo para saber mais sobre o projeto “Brewing a Better Future”. Para mais informações sobre o Pacto Global da ONU e o Modelo de Liderança em Sustentabilidade Corporativa, visite: http://www.unglobalcompact.org/lead.
Designer cria sapato modular que facilita a reciclagem.
"A necessidade é a mãe de todas as invenções” e a nova “onda verde” é a mais nova desculpa para inventar. Com designers criando formas mais ecológicas, muitos problemas relacionados ao meio ambiente podem em breve ser preocupações do passado.
Criado pelo designer inglês, Ben Chappell, o “Think” é uma destas soluções. Um sapato conceito que us
a fechamento mecânico ao invés de adesivos, permitindo que cada peça do calçado possa ser removida e reciclada facilmente.
O Think é um sapato de automontagem, com três variações de cada parte e pode ser constantemente atualizado através das fechaduras mecânicas de acordo com o gosto e combinações preferidas. O estilo completamente modular faz com que o usuário tenha uma variedade de versões da mesma peça.
Quando os sapatos ficam velhos e desgastados, acabam sendo descartados no lixo. Embora existam alguns programas de reciclagem, o tênis muitas vezes não pode ser reciclado por causa dos adesivos utilizados na sua construção. A reciclagem acaba se tornando um desafio e foi este problema que inspirou Chappell. Este protótipo permitirá que isso ocorra.
Esta é uma solução “verde” criada para encorajar a destinação correta do produto entre os clientes. Um sugestão é que os varejistas possam fazer um esquema de recebimento (logística reversa) deste material dando um desconto especial na compra de uma nova peça.
Com informações do Ecofriend.
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